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Congresso Conservador - O Brasil que está vivo e atento
Comportamento
Publicado em 30/10/2023

Por Robson do Val

Palestrantes muito bem preparados, intelectualmente competentes e honestos nos argumentos apresentados.

Público altamente interessado, ordeiro e qualificado; organização impecável.

Esses foram alguns dos fatores que fizeram o grande sucesso da segunda edição do Congresso Conservador da Bahia, realizado em Vitória da Conquista, principal cidade do sudoeste baiano, no último final de semana. 

Quando falamos em sucesso aqui, não estamos de forma alguma nos referindo à quantidade de pessoas presentes, nem muito menos ao número de likes nas redes sociais, mas tomamos como parâmetro os objetivos alcançados dentro do que foi proposto.

Enquanto a grande midia nacional e as elites pseudo intelectuais do país, que usurpam os espaços acadêmicos e demonizam o verdadeiro sentido do conhecimento, remexem e espalham o seu lixo cultural pelo Brasil afora, alguns núcleos de resistência demonstram que ainda existe vida legitimamente inteleligente por aqui.

Durante os último três dias, mais de quatrocentas pessoas foram agraciadas com a exposição de temas que estão ligados intimamente às razões essenciais da existência humana, como família, educação dos filhos e a relação sagrada do homem com Deus, tão esquecida e deturpada nos últimos tempos.

Durante todo esse período em que o evento se desenrolou, não se ouviram gritos histéricos de protesto, nem palavras de ordem gritadas de forma descontrolada, nem bandeiras vermelhas ou de qualquer outra cor agitadas por ativistas ideologicamente submissos e raivosos.

Pais trouxeram os seus filhos, mães amamentaram seus bebês no auditório, idosos vieram e foram tratados com muita atenção e reverência (como sempre deve ser) e até os imprevistos da programação, como atrasos de vôos de palestrantes, passaram despercebidos, por conta do alto grau de comprometimento e de eficácia dos organizadores.

É triste constatar isso, mas nem parecia que estávamos no nosso Brasil de hoje.

Além da profundidade e da alta qualidade do conteúdo, com a exposição de temas que dizem respeito ao dia a dia da nossa vida prática, o evento foi um verdadeiro oásis de civilidade. 

Foi alentador ver isso acontecendo em meio a uma sociedade que está sendo pouco a pouco diluida em seus fundamentos por ideologias perversas, e dominada em suas principais instituições por indivíduos nefastos, que se beneficiam diretamente da destruição da saúde do tecido social. 

Quisera que todo brasileiro que anda perdido por aí no meio desse bombardeio ideológico que sequestra almas e mentes, pudesse sentar por pelo menos 10 minutos diante de um dos palestrantes que passaram por esse evento.

Ficariam eles diante de argumentações que convencem, não pela complexidade forjada dos termos, nem muito menos por alegações abstratas, como "necessidade de reparação" ou "justiça social", mas porque são simplesmente argumentações verdadeiras e que estão de acordo com a essência da natureza humana.

Como diz São Tomás de Aquino em sua Suma Contra os Gentios, o bom argumento não vence pelo convencimento, mas pelo reconhecimento. A verdade não é aceita, é reconhecida. 

Impossível não reconhecer como verdadeira a descrição da Dra. Raíssa Soares sobre a manipulação do sistema da saúde para fins deletérios, ou não entender a explicação simples e cativante do professor Pedro Augusto, sobre a importância do domínio da palavra como instrumento de crescimento pessoal e de relação com Deus.

Não há como deixarmos de nos encantar com a exposição dos bastidores da criação artística feita por Luiz Carreira, que nos transporta, através das grandes obras da humanidade, para a divisa entre o humano e o divino, ou mesmo como não enxergarmos os riscos a que estão expostas nossas crianças na maioria das escolas de hoje, depois da explicação impecável de um Aluísio Dantas. 

Bernardo Kuster, José Carlos Sepúlveda, Dr. Jorge Rodrigues, Higor Paiva e o organizador do evento e palestrante Harlei Mendes, também deixaram, nesse pouco tempo, contribuições inestimáveis de ideias e valores para os abençoados que tiveram a graça divina dessa convivência de três dias. 

No final o público teve outra grande graça: o cancioneiro popular Elomar Figueira, um dos baluartes da alta cultura musical do Brasil, conservada em seus valores mais legítimos e originais, teve um dedo de prosa com a plateia de forma leve e descontraída.

Que venham mais eventos como este e que essa semente se espalhe pela nossa nação e frutifique. 

É fato, e quem esteve lá pode perceber isso, que muitos estão perdidos não por maldade ou escolha, mas simplesmente por falta de acesso à informação verdadeira. 

 

 

 

 

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