De um lado, a bilionária e maior facção criminosa da América Latina, o Primeiro Comando da Capital (PCC), caminha para se consolidar como uma das gigantes mundiais no mundo do crime.
Do outro, o Comando Vermelho (CV), com atuação muito presente na região de fronteira do Brasil e no estado Rio de Janeiro - e que há mais de duas décadas chegou a ser “parceiro comercial” do PCC.
Entre as facções criminosas, o Hezbollah, um dos mais temidos núcleos terroristas do mundo.
O grupo libanês baseado no Oriente Médio ameaça, em escala, o ingresso na guerra contra Israel, em apoio ao Hamas.
No Brasil, esse "triângulo do crime" está bem próximo. Documentos e investigações policiais indicam que foi o Comando Vermelho quem colocou o grupo extremista libanês no esquema criminoso do Brasil, até chegar na parceria de quase duas décadas com o PCC.
A avaliação vem do pesquisador sobre o crime organizado Diorgeres de Assis Victório, ex-policial penal que dedicou as últimas décadas para investigar facções criminosas.
Em levantamento exclusivo feito para a Gazeta do Povo, Victório alerta que o Hezbollah funciona com a prática de lavagem de capitais e organização criminosa, contrabando de cigarros, contrabando de armas e outros mercados ilícitos em um “sistema corrupto que envolve as polícias, os políticos e as aduanas”, condições atraentes aos grupos criminosos brasileiros.
A aliança permite ao PCC ganhar vantagem com o tráfico de diversos mercados ilícitos com a facilitação pelo Hezbollah..
"Não por acaso, tem se tornado um dos maiores traficantes internacionais de drogas. Abre-se um novo horizonte ao PCC”, analisa o pesquisador.
Fonte: Gazeta do Povo