A Operação Dakovo da Polícia Federal (PF), que investiga integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV), tem como alvo um servidor do Ministério Público Federal, que trabalha na Procuradoria-Geral da República (PGR).
O analista processual Wagner Vinicius de Oliveira Miranda é apontado como um suposto integrante do “núcleo financeiro” da quadrilha desarticulada na operação da PF.
Os investigadores analisam supostas operações entre uma empresa, na qual o servidor é sócio, e uma companhia com contas usadas para recebimento de pagamentos de armas e drogas, controladas por Angel Antonio Flecha Barrios, apontado como intermediário da quadrilha que atuava na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Barrios abastecia as principais facções brasileiras com pistolas, fuzis e munições de grosso calibre.
A Polícia Federal também apontou os dados do Relatório de Inteligência Financeira envolvendo as remessas de R$ 100 mil e R$ 50 mil de Miranda para a Bravo Brasil – Iphones, empresa utilizada por Barrios, nos dias 20 de julho e 24 de outubro de 2022, referente a depósitos em dinheiro, e comunicadas por suspeita de lavagem de dinheiro.
Fonte: Revista Oeste