O judiciário brasileiro, já não há a menor sombra de dúvida, atravessa o pior momento de sua história.
Temos desde magistrados que são, ao mesmo tempo, vítimas, investigadores e julgadores no mesmo processo, como no caso do chamado "inquérito do fim do mundo", conduzido por Alexandre de Moraes, até ministros da mais alta corte participando de eventos político partidários, sendo aplaudidos por militâncias raivosas e dando opiniões pessoais sobre pautas ideológicas, como não se cansam de fazer Roberto Barroso e Gilmar Mendes.
A coisa errada está dando tão certo pra eles, que parecem já ter desistido de prestar satisfações à sociedade, respaldados que são por uma imprensa majoritariamente apodrecida, que se limita a aplaudir ou a silenciar quando lhe parece conveniente.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), cancelou nesta quarta (20) a multa de R$ 10,3 bilhões que foi imposta à J&F dentro do acordo de leniência firmado com o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Greenfield.
A liminar foi autorizada pelo magistrado tendo como parte a advogada Roberta Rangel, esposa dele, em um litígio envolvendo uma das empresas do grupo.
De acordo com a decisão, a J&F também está autorizada a reavaliar os anexos do acordo feito junto à Controladoria-Geral da União (CGU).
A informação foi divulgada inicialmente pela coluna da jornalista Malu Gaspar no jornal O Globo.
“Em face do exposto, na linha das decisões anteriormente proferidas, defiro os pedidos formulados pela requerente”, escreveu Toffoli na decisão.
Ao conceder o parecer favorável à J&F, Toffoli também permitiu que a empresa tenha acesso ao material coletado durante a Operação Spoofing, que investigou mensagens interceptadas ilegalmente pelo hacker Walter Delgatti Netto, conhecido como “hacker de Araraquara”.
Com informações da Gazeta do Povo