Nos países que possuem um sistema judiciário semelhante ao do Brasil, as cortes supremas raramente estão nos noticiários, pois se limitam a tomar decisões sobre dúvidas constitucionais de forma genérica, e os magistrados fazem questão de manter a discrição.
No Brasil acontece justamente o contrário: os ministros da corte vivem dando opiniões polêmicas na midia, o tribunal se mete em várias questões que não deveriam ser da sua alçada, e ainda decidem contra a vontade da maioria da população, contrariando escancaradamente o princípio do interesse púbico.
Como resultado desse comportamento claramente inadequado, os ministros da corte já não podem circular tranquilamente pelas ruas, nem mesmo fora do país, porque sempre haverá um brasileiro descontente e revoltado com os abusos cometidos, disposto a fazer uma manifestação de protesto.
A rejeição aos altos magistrados se tornou tão grande, que até dentro do prédio onde trabalham eles já estão se sentindo inseguros.
O Supremo Tribunal Federal (STF) pretende gastar cerca de R$ 5,3 milhões no aprimoramento do sistema de segurança do edifício-sede, em Brasília.
O tribunal abriu licitações no último mês para a compra de itens e a realização de obras com o objetivo de deixar o prédio e os ministros menos vulneráveis a eventuais novos ataques.
Entre os cinco itens relacionados ao incremento da segurança no Supremo, o mais caro é uma obra de adequação do sistema de detecção, alarme e combate a incêndio. Segundo o edital, o valor máximo a ser gasto com a contratação é de R$ 3.773.658,08.
A Corte também pretende adquirir uniformes sociais e operacionais da Polícia Judicial. Ainda, comprar 2 cofres digitais para guardar armas no prédio e equipamentos e softwares com tecnologia de realidade virtual.
Com informações da Gazeta do Povo