Por Augusto Nunes/Revista Oeste
Foram três bofetadas na face decente do Brasil em apenas cinco meses, todas desferidas por decisões monocráticas do mesmo ministro do Supremo.
Em 6 de setembro do ano passado, Dias Toffoli anulou as incontáveis provas de crimes envolvendo a Odebrecht-Novonor e devassados por ofensivas da Lava Jato. ‘São imprestáveis’, delirou o ministro subordinado desde sempre aos companheiros delinquentes.
O ministro também rebaixou a ‘uma armação contra Lula’ o escândalo do Petrolão, o maior e mais guloso esquema corrupto surgido desde 1500.
O segundo tabefe veio em 20 de dezembro de 2023, quando o ministro animou o Natal da J&F com a suspensão do pagamento da multa de R$ 10,3 bilhões fixada no acordo de leniência que livrou da cadeia os irmãos Joesley e Wesley Batista.
Em 1º de fevereiro deste ano, a terceira chicana liberou a Novonor da quitação da multa de R$ 6,8 bilhões (em valores corrigidos) estabelecida no acordo de leniência que manteve em liberdade o cacique Emílio Odebrecht