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Ricardo Lewandowski - Fuga carnavalesca
Geral
Publicado em 17/02/2024

A fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte "que custou muito barato" para os criminosos, nas palavras do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, está sendo avaliada por analistas e políticos como o evento mais grave ocorrido nos presídios de segurança máxima do país e levantando dúvidas sobre a segurança dessas instalações.

O sistema de segurança máxima nunca havia registrado qualquer fuga, rebelião ou entrada de materiais ilícitos desde sua inauguração em 2006.

Trata-se de cinco penitenciárias federais criadas para isolar os maiores líderes de facções criminosas de seus subordinados e assim tentar desarticular essas organizações.

Elas ficam em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e no Distrito Federal.

Mas os detentos Deibson Cabral do Nascimento e Rogério da Silva não tiveram muita dificuldade para escapar de uma dessas penitenciárias em Mossoró (RN) na última quarta-feira.

Segundo o ministro Lewandowski, as câmeras de segurança da unidade não funcionavam adequadamente e luzes estavam apagadas.

Os presos tiveram acesso a ferramentas usadas em uma obra de reforma do presídio e as usaram para romper luminárias e fazer um buraco na cela e escapar para um túnel de serviço.

Depois, ultrapassaram um tapume de metal e usaram um alicate para cortar cercas e fugir para a mata.

Os agentes penitenciários não perceberam a movimentação entre outros fatores porque, nas palavras de Lewandowski, era Carnaval, de terça-feira (13) para quarta-feira (14) "onde, eventualmente, as pessoas estavam mais relaxadas, como costuma ocorrer".

Lewandowski, culpou o Carnaval pela fuga de dois detentos do Comando Vermelho da penitenciária federal de Mossoró (RN).

Ele afirmou, nesta quinta-feira, 15, em coletiva, que a festa popular está incluída entre o "conjunto de circunstâncias" listadas por ele como fatores que permitiram que ambos escapassem.

"É um pouco como a queda de um avião: não há uma causa única, há uma série de causas", afirmou o ministro. "Ocorreu numa terça-feira de Carnaval, de terça para Quarta-Feira de Cinzas, onde eventualmente as pessoas estavam mais relaxadas, como costuma ocorrer neste momento."

Fonte: Gazeta do Povo

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