Por Karina Michelin
O calendário escolar da Escola estadual Vicentina Goulart, em Nova Iguaçu, se resume em: Português, Matemática, Sociologia, O que rola por aí, De olho na rede digital, Projeto de Vida, Eletiva ??, Ação está em suas mãos.
A ideologia não brinca, ela atua dentro das escolas públicas em todo o Brasil - desde a infância.
Doutrinam crianças, entregam à elas a pobreza intelectual, transformando-as em massa de manobras e seres acéfalos para usá-los em favor de suas causas obscuras.
Eles sequestram pensamentos, não permitem que as pessoas desenvolvam seu poder cognitivo, privam o ser humano de haver conhecimento, impõe a censura indecente com o consenso de seu exército de acéfalos - e por fim, transformam a ignorância em virtude.
A novidade perversa dos nossos tempos é que a ignorância tornou-se presunçosa, assim como a estupidez, e não é só isso: é auto-satisfeita, ostenta-se, é vaidosa e prepotente.
Eles se iludem em julgar com a própria cabeça, quando não possuem o menor espírito crítico para entender que aderem a julgamentos pré-fabricados com formas, modas e modelos pré-impressos. Sem saber nada do que falam, repetem slogans.
Nas redes sociais, sem conhecer o interlocutor senão através de um rótulo, atacam usando um detalhe ou um preconceito - dessa forma, exercem a sua idiotice opinativa, carregada de ironia e sarcasmo porque compreenderam que o ridículo proporcionado ao outro certifica sua superioridade” étnica, ética e intelectual”, pobre seres.
É compreensível que, face a este advento bárbaro em massa, lamentemos a feliz ignorância ou “ingenuidade” da sociedade.
A inteligência corre perigo de vida e parece que ninguém quer salvá-la.