Por Mises Brasil
Mulher, a esquerda não te defende. Ela utiliza-se de ti, da tua empatia, medos, angústias e particularidades. A esquerda quer apagar-te, e isto é igual em todo o espaço histórico e geográfico.
Na Rússia, antes da revolução comunista de 1917, a educação das crianças ficava a cargo das famílias, das mães, que decidiam se a sua educação era na escola ou em casa.
Depois da revolução, deixou de ser um assunto de família, passou a ser um assunto de Estado, que queria moldar os jovens para que pensassem e agissem como era esperado. Em caso de recusa, os filhos seriam retirados de suas famílias.
A esquerda não acredita no capitalismo, o que significa que não acredita que tu, mulher, podes vencer pelo teu mérito. Quer-te refém de outrem: do Estado.
A esquerda não acredita no individualismo, parte do pressuposto de que és um número sem rosto, ou coletiviza-te: coloca-te numa categoria e diz-te que os homens são teus inimigos. A esquerda não acredita no humanismo, no voluntarismo, na união. Utilizam as tuas dores para segregar.
A esquerda não acha que ser mulher é algo especial. Se achasse, não promovia que te chamassem “pessoa com útero”. Da mesma forma, a esquerda também não defende que a maternidade é especial, ou não lutaria para que fosses apenas uma “pessoa lactante”.
Em qualquer espaço temporal e geográfico, a tua liberdade será sempre inconveniente para os marxistas. Em Portugal, é a esquerda que defende que os teus filhos menores possam mudar de sexo e processa-te se não concordares.
No Brasil, são também eles que se substituem a ti, em medidas coercivas, para te obrigar a submeter os teus filhos a procedimentos sobre o seu corpo ainda que não o desejes.
Em qualquer espaço temporal e geográfico, a esquerda não quer que penses por ti, restringe-te a liberdade, o espaço, as funções que te propuseste a cumprir, mas vai sempre fazer-te crer que é para o teu bem.