Por Rodrigo Oliveira
A beleza importa.
Estudar em escolas que se parecem com presídios é simplesmente terrível.
Morar em cidades repletas de lotes vagos, mercados e indústrias, também.
Platão já dizia que a visão do feio produz o feio na alma.
Passamos a naturalizar a feiura; a aceitá-la sem saber distinguir o feio do belo, pois só temos o feio diante de nós.
A vida seria muito menos estressante se a beleza fosse exaltada.
Se tivéssemos mais bibliotecas, livrarias, cafés e museus; se as escolas fossem construídas com arquitetura de escolas; se as casas fossem pintadas e coloridas.
No entanto, nós, brasileiros, naturalizamos o feio; nos acostumamos ao necessário – trabalhamos pelo necessário, lutamos pelo necessário, vivemos pelo necessário como os animais.
Entre hortas e flores vamos sempre atribuir mais valor às hortas.