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Por que você se agarra ao sofrimento?
Comportamento
Publicado em 25/03/2024

Por Rodrigo Oliveira

Essa é uma parte da frase de Leo Buscaglia que expressa bem a vida de Charlie, cuja história e sabedoria de vida são narradas em “O que aprendi sobre a felicidade com meu vizinho de 102 anos”, lançamento da @editoravestigio .

“Por que você se agarra ao sofrimento? Não há nada que possa ser feito em relação aos erros do passado”. Eu acrescentaria: A única coisa que pode ser feita sobre os erros do passado é pedir perdão e seguir em frente.

Seguir em frente… Foi isso que o homem de 102 anos fez, e é o que muitos da nossa geração têm dificuldade de realizar.

David Von Drehle, ao se apoiar em Vicktor Frankl, traduz muito bem como devemos agir: «Em meio à depressão ou à ansiedade, qualquer passo afirmativo é melhor do que a paralisia».

No entanto, hoje estamos aprisionados em uma espécie de gaiola emocional de metal, definhando por inanição. A serenidade é uma virtude frequentemente conquistada através de acontecimentos trágicos, dolorosos e traumáticos.

Muitas vezes, só conseguimos lidar com esses eventos seguindo em frente, sem hesitar muito, mas agindo.

Charlie, explica Drehle, “em meio a tragédias e perdas, pobreza e contratempos, passos falso e chances perdidas, manteve uma estabilidade, uma regularidade e uma autoconfiança que hoje em dia poderiam ser chamadas de resiliência”.

O que muitos tentam conquistar através das teorias estoicas, Charlie adquiriu na vida prática.

Talvez o que temos negligenciado seja o que Aristóteles chamava de sabedoria prática. Ouvir o que os mais velhos têm a dizer sobre a vida e tentar assimilar suas experiências para superar nossos próprios problemas. 



Numa época em que os mais velhos são ignorados ou sofrem as consequências da adultescência, os jovens se desorientam ou se deixam levar por charlatões que se aproveitam dos seus desesperos. Histórias como a do Charlie têm muito a nos ensinar.

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