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Uma chance à bondade
Comportamento
Publicado em 13/04/2024

Por Edvaldo Paulo de Araújo

O livro do francês, Gustave Le Bon (Psicologia das multidões-WMF Matins flores,2008) descreve com detalhes como as pessoas reagem a crises.

Quase instantaneamente, escreve “o homem desce vários degraus da escada da civilização”. O Pânico e a violência se impõem, e os humanos revelamos nossa verdadeira natureza.

Baseado nessa teoria, Adolf Hitler, a fera predadora e sua máquina de guerra, resolveu atacar a capital inglesa, com toda fúria, nos ataques e bombardeio a Londres durante nove meses e mais de 80 mil bombas jogada na capital inglesa.

O que se viu realmente foi uma reação da comunidade fugindo totalmente o que prega Le bon. Uns ajudando aos outros, vivendo a vida normalmente apesar de toda a catástrofe, crianças brincando nas ruas e os pubs funcionando normalmente, até com cartazes ironizando os ataques alemães.

A Inglaterra ao atacar as cidades alemãs o que viu foi uma reação contrariando totalmente a posição de Gustavo Le bon. Aflorando absolutamente entre as pessoas a bondade, o companheirismo e o amor absoluto ao próximo.

No caso da Alemanha, como diz Rutger Bregman,no seu livro HUMANIDADE, que um conhecido e respeitado psiquiatra o Dr.Friedrich Pense, que entre maio e julho de 1945, entrevistou vários alemães , cujas casas haviam sido destruídas.

“Depois”, disse um deles, “eu me senti cheio de energia e acendi um charuto”. O clima total era de euforia, comentou um outro.

É absoluto que o ser humano de maneira geral, só cresce, evolui, em momentos de crise, de dificuldades. No caso de catástrofe se unem, num objetivo comum, bondade para com sua gente, seu povo.

Dar uma chance todos os dias de nossas vidas, é cumprir fielmente o que o Mestre dos Mestre, pregou e praticou com toda força do seu amor para conosco.

O que Jesus quer da gente, não tem meio termo, senão a bondade mais absoluta para com todos que nos cerca e o ambiente em que vivemos.

Lembremos, deste modo o autor espiritual André Luiz, no livro AÇÃO E REAÇÃO, psicografado pelo saudoso e amado Francisco Candido Xavier, mostrando que em todas as ações que engendramos na vida somos impactados por uma reação.

Quando nossas ações forem positivas e edificantes, recheadas de bondade e compaixão, reações receberemos da espiritualidade maior reações saudáveis e equilibradas.

Dores, sofrimentos e dificuldades, sempre existiram, no entanto, a forma como os encaramos é fundamental para que consigamos extrair deles os instrumentos de progresso e de aprendizado, construindo, assim, um mundo intimo mais consistente, vinculado a nobres sentimentos.

Paulo, apóstolo da gentilidade, em sua segunda Carta aos Coríntios, capitulo 4, versículo 8, esclarece: “Em tudo, somos atribulados, mas não angustiados, perplexos, mas não desanimados”.

Amar sempre, bondade sempre, vamos estar, o tempo inteiro, buscando dar uma chance a bondade, em detrimento de servir Jesus, sempre, sempre.

O maior gesto de bondade no seio da humanidade, foi a vinda de Jesus, para viver e tentar salvar o nosso planeta.

Conta Ramatis no livro o Sublime peregrino, psicografado por Hercílio Maes, já em sua vigésima edição, que depois de uma reunião, gerando desesperança sobre a terra, após envio de poetas, cantores, escritores, artistas, para exercer o mandato de mudanças, de exemplos, se refugiaram nas belas salas de espetáculos e vida farta, se esquecendo dos propósitos divinos.

Jesus se oferece para vir. Levou mil anos terrenos, para apagar sua luz e poder encarnar num corpo limitado, pequeno e humano. Jesus um Deus do nosso planeta, se veste de carne e vem sofrer todas dores para nos mostrar o verdadeiro caminho.

A ideia de um Deus único entre os povos Diz Ramatis: “Quando Moisés terminou sua missão combativa, e por vezes até cruel, no seu compromisso de codificar a ideia de um Deus único entre o povo hebreu retirado do Egito, Jesus então estabeleceu os planos para a sua descida messiânica à Terra, a fim de reajustar os ensinamentos dos seus predecessores.

O profeta Isaias, tocado pela graça do Senhor e pressentindo essa “descida vibratória” do Mestre Cristão, então anuncia o seguinte: “Já um pequenino se acha nascido para nós, e um filho foi dado a nós, e o nome com que se apelidado será Deus forte, Pai do futuro século, Príncipe de Paz.

O seu império se estenderá cada vez mais e a paz não terá fim” (Isaias,9:5,6). Miqueias também alude ao mesmo fato, dizendo: “E tu, Belém, tu és pequenina entre os milhares de Judá, mas de ti é que há de sair aquele que há de reinar em Israel, e cuja geração é desde o princípio, desde os dias da eternidade”(Miqueias,5:1).

Dê uma chance a bondade e o amor.

Jesus é esse símbolo de amor e bondade, que reina em nós.

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