Alguns sinais referentes aos últimos documentos publicados pela Igreja Católica, dão conta de que a instiutição pretende deixar mais claros alguns posicionamentos relacionados ao enfrentamento da pauta de comportamento dos chamados progressistas.
Embora alguns posicionamentos polêmicos do Papa Francisco possam ter dado a falsa impressão de que a igreja é conivente com a destruição gradativa dos valores tradicionais que sustentaram a nossa sociedade até hoje, é bom ressaltar que, embora o Papa tenha o mais alto posto no comando, ele não governa sozinho, e alguns assessores próximos estão atentos para evitar desvios incovenientes.
O Vaticano divulgou na semana passada, um documento que descreve a posição da Igreja em relação ao que considera graves violações da dignidade humana e entre as quais inclui, além da eutanásia e do aborto, a teoria de gênero, a mudança de sexo, a barriga de aluguel e “as novas violências digitais”.
O texto do Dicastério para a Doutrina da Fé, intitulado Dignitas infinita e cuja elaboração durou cinco anos, foi aprovado pelo papa Francisco e é publicado por ocasião do 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos para oferecer “também à Igreja a oportunidade de esclarecer alguns mal-entendidos que muitas vezes surgem em relação à dignidade humana”.
No documento, apresentado pelo novo prefeito do dicastério, o argentino Víctor Manuel Fernández (foto), são elencadas “as graves violações da dignidade humana de especial atualidade”, na visão da Igreja.