Por Henrique Bredda
Adolf Hitler é uma figura histórica amplamente condenada devido às suas políticas genocidas e desumanas.
Mas quando se examina suas políticas em relação ao tratamento dos animais, nota-se que o regime nazista promulgou as primeiras leis de proteção animal significativas na Europa moderna.
Sob o governo nazista, em 1933, foram estabelecidas leis rigorosas de proteção aos animais. Estas leis visavam proibir a crueldade contra animais, incluindo práticas como vivissecção e maus-tratos.
Além disso, os nazistas promoveram abordagens de caça mais regulamentadas e humanitárias e estavam entre os primeiros a implementar leis que reconheciam os animais como seres capazes de sentir dor e sofrimento.
Estranho, não? Não. Não é estranho.
O escritor inglês G.K. Chesterton, conhecido por sua sabedoria, cultura e profundidade em comentários sobre a história e a sociedade, chegou a afirmar:
“Onde quer que haja adoração a animais, ali haverá sacrifício humano."
Chesterton matou a charada.
Historicamente, diversas culturas que praticavam a adoração de animais também praticaram sacrifícios humanos. Uma coisa leva, NECESSARIAMENTE, à outra.
Por exemplo, no Antigo Egito e em Canaã, onde a veneração a certos animais estava profundamente entrelaçada na religião e na cultura, o sacrifício humano era parte de certos rituais. Principalmente o sacrifício de crianças.
Na êxodo do Egito, por exemplo, os judeus, enquanto Moisés recebia os 10 Mandamentos no Monte Sinai, também fizeram um bezerro de ouro para adorá-lo. Não fizeram uma escada, ou uma cadeira. Fizeram um animal.
Por trás da veneração, ou até endeusamento dos animais, se esconde um profundo desprezo, e até ódio pelo ser humano.
No Brasil, um cavalo em um telhado sensibilizaria muito mais um nazista homicida como Hitler, do que 800 mil assassinatos, por ano, de bebês inocentes no próprio ventre de suas mães.
As venerações de bezerros de ouro ocorrem diante de nossos olhos todos os dias, enquanto a vida humana vai sendo desprezada entre abandonos, abortos e e eutanásias.