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Cristianismo e libertarianismo - Caminhos que convergem
Comportamento
Publicado em 19/05/2024

Por Henrique Bredda

Cristianismo e libertarianismo convergem em alguns aspectos e divergem em outros. Mas existe uma inevitável força de atração entre os dois que os levarão, inevitavelmente, ao encontro.

Vamos analisar cada um dos seis princípios do libertarianismo à luz da doutrina social da Igreja Católica e do Catecismo da Igreja, para entender onde eles se alinham, onde divergem, e qual o destino inevitável de um libertário.

1. Princípio da Não-Agressão

A Igreja Católica ensina a importância da paz e do respeito pela dignidade humana, condenando a violência e a agressão. E não há dúvida relativista alguma sobre o que é a vida humana ou quando ela se inicia. A vida humana se inicia desde o momento da concepção.

Portanto, a Igreja condena qualquer tipo de violência ou agressão contra um bebê, de qualquer idade, dentro do ventre de sua mãe. Neste aspecto, o princípio da não-agressão do libertarianismo é compatível com os ensinamentos católicos sobre a paz e a moralidade.

Mas não encontrei no libertarianismo, talvez por falta de pesquisa minha, uma firme definição sobre quando se inicia a vida humana.

No entanto, a Igreja também ensina que o Estado tem o direito e o dever de usar a força, se necessário, para promover o bem comum e proteger os cidadãos, o que pode incluir intervenções que não seriam muito bem aceitáveis sob uma interpretação estrita do princípio libertário da não-agressão.

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