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Universidades federais - A greve continua
Educação
Publicado em 03/06/2024

Desde abril, 54 universidades, 51 institutos federais (IFs) e o Colégio Pedro II estão em greve

Professores e servidores dessas instituições exigem reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) aponta uma defasagem de 22,71% nos salários dos professores desde 2016, pedindo uma reposição salarial que cubra essa diferença.

A paralisação varia entre as instituições: algumas têm adesão de professores e técnicos-administrativos, enquanto outras têm apenas um dos grupos em greve. Nos institutos federais, a greve afeta pelo menos 400 campi em todo o país.

Na última segunda-feira (27), o governo assinou um acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação).

A proposta, no entanto, não foi aceita pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Em comunicado na terça-feira (28), o Sinasefe declarou que “a greve não acabou”.

Fonte: Conexão Política

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