Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
PUBLICIDADE
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e0b7a2219c85819b11f0f3aecd7c2547.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/42610458bf7e91ed3a7e9c3f54b50b32.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e83591e691eb0b9734ef857bc42d941e.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/c8b8ee966cc27f3832faba07b443d2fc.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/56b1a78f770e79d04de8df971a4a6301.png
Linguagem neutra - A exceção que quer virar regra
Educação
Publicado em 03/06/2024

Por Marlice Pinto Vilela/Gazeta do Povo

São os deputados federais e os senadores quem devem impedir o avanço da linguagem neutra e garantir que a língua portuguesa seja respeitada nas escolas.

Entidades LGBT recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que 18 leis municipais que proíbem o ensino do dialeto em sala de aula sejam declaradas inconstitucionais. As ONGs alegam que a competência sobre o tema é da União, o que anularia as normas municipais.

Ana Luiza Rodrigues Braga, doutora em Teoria Geral do Direito pela USP e professora de Direito Constitucional, comenta que uma lei aprovada pelo Congresso seria a forma mais adequada para garantir que a linguagem neutra não passe a ser ensinada em sala de aula.

Mais de 20 projetos de lei sobre o tema tramitam no Congresso Nacional. O PL 5198/2020, de autoria do deputado Júnio Amaral (PL-MG), está entre os mais avançados na Câmara dos Deputados.

Ainda assim, o caminho é longo. A proposta precisa ser aprovada em três comissões e pelo plenário. Depois, deve enfrentar ao menos uma comissão no Senado Federal. O fato de o tema ser polêmico também não facilita o avanço da matéria.

"Baseado tanto na própria Constituição Federal quanto na Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), a balança pesa mais para se afirmar que a competência da matéria é, de fato, da União”, explica Braga.

Por outro lado, a professora avalia que os dispositivos da Constituição que tratam sobre as competências dos entes federativos não são muito claros e dão margens para outras interpretações.

Comentários