O comandante do Exército Brasileiro, Tomás Paiva, afirmou que o intercâmbio comercial com a China é intenso e que o Brasil deve se manter "pragmático", sem envolver questões ideológicas.
Também defendeu que o Brasil deve ampliar suas parcerias estratégicas com o país asiático e demais integrantes do Brics —Rússia, Índia, África do Sul e, recentemente, Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes, Etiópia e Egito.
"Temos um intercâmbio comercial muito intenso com a China e não acredito que possamos nos levar por uma polarização ideológica", disse o comandante do Exército em entrevista ao jornal Estadão.
"Se eu quiser falar de equipamentos de energia sustentável, renovável, para operações militares, é só você ver o que está acontecendo com a indústria de veículos movidos a bateria, elétricos."
Afirmou que "essa questão" interessa ao Brasil em decorrência da "sustentabilidade". "Você falar de questão de defesa cibernética, você falar de mísseis, eles são avançados na parte de missilística, têm dois conceitos que são muito interessantes, que são muito modernos hoje, que é antiacesso e negação diária", acrescentou.
O comandante do Exército defendeu que a aproximação das relações e busca por essa tecnologia mais sustentável "é uma maneira de você exercer a tua tarefa de proteger a nossa soberania com mais tecnologia e, às vezes, com um pouco menos de efetivo. Isso é importante."
Fonte: Revista Oeste