Por Karina Michelin
Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana abriu o encontro do G7 nesta quinta-feira, 13 de junho, em Puglia. Joe Biden foi o último líder a chegar com mais de 10 minutos de atraso.
Entre tantos assuntos importantes a serem discutidos como a guerra entre Rússia e Ucrânia, Israel e Hamas, migração, crise global e inteligência artificial, a esquerda progressista-globalista trouxa à tona a polêmica do aborto, como se esse tema fosse a Ordem do dia no G7.
O aborto desaparece do rascunho da última versão final do G7. A passagem - de acordo com o rascunho elaborado, mas que ainda não passou no exame final dos líderes - relata: “Reiteramos nossos compromissos expressos no comunicado final do G7 em Hiroshima para o acesso universal, adequado e sustentável à saúde serviços para mulheres, incluindo direitos reprodutivos”.
Uma formulação que não inclui a palavra “aborto”, que estava no comunicado final do G7 no Japão onde sublinhavam a importância de garantir “acesso eficaz e seguro ao aborto”.
Os presidentes das grandes nações, chefes de estado e de governo, optaram por não incluir o aborto no documento, pelo fato que o Papa Bergoglio também irá participar do encontro.
Biden sob pressão da ala progressista - globalista deixou claro, através da Casa Branca, que não muda de opinião sobre os direitos ao aborto.
Qual é o sentido para os progressistas-globalistas defenderem as crianças mortas na Palestina, e gritarem por “direitos humanos”e não se importarem com uma vida que está no ventre?
Esta recusa do nascimento, banalizando a vida é desconcertante. Para eles um país civilizado significa que bebês se transformem em “lixo hospitalar”?
O aborto mais praticado no nosso mundo contemporâneo é aquele realizado por razões de liberdade pessoal, por razões psicológicas e sentimentais, por situações familiares e socioeconômicas. Questões importantes, mas podem justificar a supressão de uma vida?
Ser civil é proteger a vida em todos os seus aspectos e não a sua supressão - um tema complexo que não pode ser banalizado.