Alguns anos atrás, o Texas Children's Hospital [Hospital Infantil do Texas] não escondia seu apoio à medicina transgênero. Seus médicos administravam orgulhosamente bloqueadores de puberdade, hormônios do sexo oposto e outras intervenções médicas em crianças que se autoidentificavam como "trans".
Então o tom mudou. Diante da pressão pública, o chefe executivo da instituição, Mark Wallace, anunciou que estava fechando a clínica infantil de gênero. Mas os médicos do hospital, incluindo Richard Ogden Roberts, David Paul e Kristy Rialon, nunca encerraram suas atividades.
O público não saberia de nada disso se não fosse por um cirurgião corajoso, Eithan Haim, que se sentiu moralmente obrigado a expor o subterfúgio. Ele me contou que o hospital mentiu sobre o encerramento do programa de medicina transgênero e que os médicos estavam, de fato, continuando a realizar procedimentos de mudança de sexo em crianças de até 11 anos.
A história ganhou o mundo. O hospital imediatamente ficou na defensiva. Em uma semana, os legisladores do Texas aprovaram um projeto de lei confirmando que procedimentos médicos de transição de gênero para menores eram ilegais.
Mas a história também atraiu a atenção de outra fonte poderosa: promotores federais. O Departamento de Justiça dos EUA não hesitou em perseguir oponentes políticos do governo Biden: o ex-presidente Trump; conservadores que faziam protestos em reuniões de conselhos escolares; pessoas rezando do lado de fora de clínicas de aborto; e agora, médicos que discordam da ideologia transgênero.
Fonte: Gazeta do Povo