Por J. R. Guzzo/Gazeta do Povo
O “Arrozão”, falcatrua (palavra do próprio presidente Lula) montada para fazer propaganda do governo, arrumar negócios para o MST e tirar proveito da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, flopou.
Mistura de safadeza, burrice e incompetência-raiz, a coisa toda foi a pique, justamente, por ser uma falcatrua muitíssimo mal armada – o “roubar e não poder carregar”, como se dizia antigamente.
Lula e os magos da “comunicação” que emprega em seu governo acharam uma boa ideia comprar arroz estrangeiro, sabe-se lá de onde e em que condições, e vender aqui a preço subsidiado com dinheiro público – naturalmente, com uma etiqueta em vermelho na embalagem para dizer que a oferta era obra do governo federal. Deu tudo errado.
Logo no primeiro leilão, já houve bandalheira na cara de todo mundo (a “falcatrua” de que Lula falou) e o plano travou.
Tiveram de anular o leilão, anunciar outro e começar de novo. Continuou dando errado. A última notícia a respeito é que decidiram parar a coisa toda até segunda ordem, ou desistir logo de uma vez.
O certo é que até agora, 40 dias após o anúncio triunfal das tais importações, o brasileiro não viu um único grão do arroz que o governo prometeu colocar na sua mesa. O que ficou foi mais uma grife na vitrine da corrupção neste país: o “Arrozão”.
É uma das marcas mais notáveis do Lula-3: o governo quer errar mas não consegue, porque não tem o mínimo da competência necessária para cometer o erro.