A cada quatro anos, a Olimpíada tem como missão tornar o esporte um instrumento para a promoção da paz, da união, do respeito por regras e adversários.
Saltos, recordes e jogadas geniais, entre outras façanhas, ganham manchetes que exaltam a superação dos atletas.
Por duas semanas, o mundo respira a atmosfera olímpica, baseada no lema adotado pelo idealizador dos Jogos modernos, Pierre de Coubertin (1863-1937): ‘O importante é competir’.
Ganhou força, nesta Olimpíada de Paris, porém, um conceito que confunde esporte com ideologia.
Os Jogos, que vão de 26 de julho a 11 de agosto, tornaram-se uma plataforma para que grupos ligados à cultura woke busquem aparecer mais do que os atletas no desfile de abertura.
De origem norte-americana, o termo, cuja tradução literal é ‘acordou, despertou’, tem sido usado como gíria para referir-se à consciência sobre temas sociais e políticos, sobretudo o racismo e identidade de gênero.
Com forte conotação vitimista, a cultura woke visa reunir todos os ressentidos em trono de bandeiras muitas vezes radicais e agressivas, onde o direito a opiniões divergentes é abolido de saída, com a ajuda de uma mídia corrompida e engajada.
Fonte: Revista Oeste