Por Rodrigo Oliveira
Na sociedade de desempenho, é quase impossível ter momentos de ócio, estudo e oração sem ser atormentado por preocupações relacionadas ao emprego, à segurança, aos anseios profissionais e ao futuro.
Dentro dessa estrutura, existe uma tendência fortíssima de o indivíduo sobreviver apenas à base de remédios, reduzindo, assim, seus prazeres famigerados ao que proporciona alívio e esquecimento momentâneo: entretenimento em excesso ou drogas.
O atual ambiente de trabalho é como uma máquina desumana de gerar lucro a qualquer custo. Isso faz com que o sentimento de desamparo espiritual, a ansiedade e suas diversas síndromes continuem aumentando exponencialmente.
Não seria exagerado dizer que a pergunta central nos dias de hoje está relacionada ao ócio: como ter mais tempo para nós mesmos?