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Câmeras de monitoramento - A nova ferramenta do crime
Geral
Publicado em 06/08/2024

Usadas na proteção de espaços comerciais, residências e pela segurança pública, as câmeras de monitoramento se popularizaram no país e com o avanço tecnológico se tornaram mais acessíveis tanto no preço como na operação.

No entanto, o setor de segurança passa a conviver com um efeito colateral da vigilância. De Norte ao Sul do Brasil, os criminosos utilizam os equipamentos como "olhos do crime" para espiar o trabalho dos policiais durante as rondas e as operações.

A identificação e remoção dessas câmeras, instaladas em vias públicas para servir a criminosos, coloca a segurança pública no front de uma guerra tecnológica.

Um levantamento baseado em dados das forças de segurança estaduais, revelou que centenas desses equipamentos foram retirados de operação no primeiro semestre deste ano.

“Além de retirar o aparelho, é fundamental identificar o centro de comando e controle para desarticular essa estrutura. Caso contrário, o aparelho será substituído por outro, devido ao seu baixo custo e acessibilidade. É crucial localizar os criminosos responsáveis pelas instalações e operações”, alertou a Polícia Federal em operação na fronteira do Brasil com o Paraguai.

Em Foz do Iguaçu (PR), na fronteira entre os dois países, criminosos monitoram ações policiais para se protegerem de possíveis operações e rondas.

A cidade é um importante reduto de criminosos envolvidos no tráfico nacional e internacional de drogas, fomentado por entorpecentes traficados do Paraguai pelas maiores facções brasileiras, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).

Fonte: Gazeta do Povo

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