A Missão de Observação Eleitoral (MOE), sediada na Colômbia, e que atua na observação da integridade eleitoral, revisou as atas de votação das eleições presidenciais da Venezuela.
Após a análise, foi constatado que é legítimo o resultado divulgado pela oposição do ditador Nicolás Maduro.
O MOE fez uma apuração manual de 100, que envolveu cerca de 100 documentos. Para chegar ao resultado, considerou 21.952 registros legíveis.
Com esses números, a plataforma confirmou a vitória de González em todos os Estados do país, com 67,2%, enquanto Maduro teria 30,4%.
A perícia foi feita com informações disponibilizadas num QR code presente nas próprias atas.
O material disponibiliza o local específico onde o voto foi depositado e o número de votos recebido por cada partido.
O MOE também testificou as assinaturas contidas nos documentos.
A chefe de campanha do partido de oposição Vente Venezuela, María Oropeza, foi presa na noite de terça-feira feira (6) por membros do regime do ditador Nicolás Maduro.
A notícia da prisão foi feita pela líder do grupo político, María Corina Machado, em seu perfil no X/Twitter. A informação também foi veiculado pelo DDHH Vente Venezuela, o comitê de direitos humanos do partido.
De acordo com aliados políticos, Oropeza estava em um imóvel na cidade de Guanare, no Estado de Portuguesa, a cerca de 430km de Caracas, quando foi surpreendida pelos integrantes do regime madurista. Há registros do momento em que os homens arrombaram o portão da casa.
Nas imagens, é possível ouvi-la dizer que “a prisão é arbitrária”, uma vez que ela “não é uma delinquente” e que os agentes “sabem disso”.
Conforme a nota do DDHH, os homens “entraram à força e sem ordem judicial”.
O comitê de direitos humanos disse ter “alertado a comunidade internacional sobre a situação” e mencionou que “o regime é responsável pela integridade física” de Oropeza.
Dos 11 partidos que compõem a base do governo Lula, apenas dois reconheceram a vitória do ditador Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) nas eleições venezuelanas de 28 de julho de 2024. São eles: PT e PC do B.
O Psol, apesar de ter um alinhamento histórico com regimes de esquerda, não emitiu um posicionamento claro sobre o assunto: enquanto defendeu a transparência, disse criticar as “ameaças golpistas”, em menção às contestações da oposição de Maduro
O PDT, por sua vez, não fez nenhuma menção pública sobre o tema. Não há uma posição firmada até o momento.
As demais legendas que compõem o Planalto questionam a vitória de Maduro. São elas: MDB, PSD, União Brasil, PSB, PP, Republicanos e Rede Sustentabilidade.
Fonte: Conexão Política