Os Jogos Olímpicos de Paris-2024 chegaram ao fim com o Brasil ficando na 20ª colocação no quadro de medalhas. Foram 3 de ouro, 7 de prata e 10 de bronze, com 20 medalhas no total.
Se fosse levar em consideração somente a quantidade de medalhas, o Time Brasil subiria para a 12ª posição, empatado com a Nova Zelândia.
O número de conquistas do Brasil ficou muito próximo do atingido em Tóquio-2020, quando o país levou 21 medalhas para casa. No entanto, o número de ouros foi bem menor do que nos jogos realizados no Japão.
Naquela ocasião, os brasileiros conquistaram sete ouros, além das seis pratas e oito bronzes, que garantiram ao Brasil a posição de número 12 no quadro de medalhas, melhor desempenho do país nas Olimpíadas.
Apesar do desempenho abaixo de Tóquio-2020, o chefe da Missão Paris 2024 e diretor-geral do COB, Rogério Sampaio, ressaltou o trabalho da delegação
com a segunda melhor campanha da história, superando o desempenho na Rio-2016.
“Queremos sempre ultrapassar barreiras, vencer sempre. Conseguimos quebrar recordes, principalmente quanto ao esporte feminino. Isso nos deixa bastante satisfeitos. Com a apresentação dos nossos atletas, inspiramos a sociedade. Todos que acompanharam as competições se sentiram inspirados. Mesmo aqueles que não conseguiram conquistar uma medalha, tiveram seus melhores desempenhos, também inspiraram nossos torcedores e a população brasileira”.
No último dia de disputas, os Estados Unidos levaram a melhor e ultrapassaram a China no quadro de medalhas de Paris-2024. A delegação norte americana conquistou as mesmas 40 medalhas de ouro do time chinês, mas desempataram na quantidade de pratas: 44 a 27 para os Estados Unidos. O Japão ficou na terceira posição, com 20 ouros.
No total, os norte-americanos fecharam com 126 medalhas contra 91 da China. A terceira delegação com maior número de medalhas foi a Grã-Bretanha, com 65 medalhas. No entanto, no quadro geral, os britânicos ficaram com a sétima colocação (14 ouros, 22 pratas e 29 bronzes).
A imposição do Comitê Olímpico Internacional (COI) contra manifestações de fé durante as Olimpíadas não amedrontou alguns atletas que, apesar da proibição, mostraram sua crença e possibilitaram a abertura do debate sobre a importância da liberdade religiosa.
Ginasta Rebeca Andrade - Brasil
Rebecafez questão de falar de religião em diversos momentos do evento.
Skatista Rayssa Leal – Brasil
A skatista brasileira, após conquistar a medalha de bronze do skate street feminino, declarou sua fé cristã com sinais de Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”, disse, citando trecho do capítulo 14 do livro bíblico de João.
Judoca Odette Giuffrida - Itália
Outra cena que envolveu religião e emocionou torcedores foi protagonizada pela judoca italiana Odette Giufrida, que incentivou sua concorrente na luta a dar glória a Deus após a vitória.
Judoca Larissa Pimenta - Brasil
Em entrevista ao portal Globo Esporte, a judoca brasileira Larissa Pimenta afirma que, após a cena emocionante ao final da luta pelo bronze na categoria até 52 kg, todos começaram a perguntar o que sua rival Odette Giuffrida havia dito.
Nadadora Tatjana Schoenmaker – África do Sul
Outra atleta que aproveitou a conquista de medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris para demonstrar seu cristianismo foi a nadadora sul-africana Tatjana Schoenmaker, que ganhou a medalha de ouro nos 100 metros peito e depois vestiu uma camiseta com os nomes de quem a ajudou na conquista. Os três primeiros que aparecem na lista são “Deus, Jesus e o Espírito Santo”.
Tenista Novak Djokovic– Sérvia
O tenista sérvio é mais um exemplo de atleta que celebrou sua fé cristã durante os Jogos Olímpicos de Paris, apesar de as normas do Comitê proibirem manifestações religiosas.
Corredora Cindy Sember – Inglaterra
Em suas redes sociais, a corredora britânica Cindy Sember compartilhou um vídeo louvando a Deus na Vila Olímpica com colegas de diferentes países.
Fonte: Gazeta do Povo