Por Silvio Navarro/Revista Oeste
Djokovic derrotou o espanhol Carlos Alcaraz, 16 anos mais novo, prodígio da nova geração do circuito, por 2 sets a 0.
Ocorre que havia mais coisas em jogo naquele piso de saibro por causa de toda a patrulha do politicamente correto — ou woke, ou esquerda progressista moderna, entre outras denominações. Tanto faz.
Dentro e fora das quadras, ele é uma espécie de antítese ao recado que a cerimônia de abertura da competição transmitiu — a qual será lembrada pelo deboche dos valores judaico-cristãos.
Há cerca de quatro anos, ‘Djoko’ ou ‘Nole’ é perseguido por boa parte da imprensa e pelos burocratas de confederações porque não se vacinou contra a covid-19.
Foi proibido de disputar torneios importantes, como o US Open, e chegou a ser deportado da Austrália. Também se recusou a obedecer à proibição do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre manifestações religiosas em quadra — cristão, ele não só faz o sinal da cruz durante os jogos, como carrega um crucifixo no peito.
Ao vencer suas disputas, costuma comemorar nos braços da família, que o acompanha na arquibancada, e defender a imagem do seu país — é extremamente patriota.