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Encruzilhada do destino - Quem vai parar a tirania?
Política Nacional
Publicado em 15/08/2024

As entranhas do abusivo sistema persecutório montado por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, estão expostas para a perplexidade de todo um país.

Na terça-feira, a Folha de S.Paulo começou a publicar uma série de reportagens com base em mensagens e áudios no WhatsApp obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald e repassados ao jornal – o periódico paulista afirma que as informações provêm de “acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, não decorrendo de interceptação ilegal ou acesso hacker”.

O que as conversas revelam gira em torno, principalmente, do uso extraoficial de estruturas do TSE para abastecer os inquéritos relatados por Moraes no STF, tivessem ou não relação com o processo eleitoral, facilitando a perseguição aos críticos do ministro e dos tribunais.

Até onde se sabe, não há mensagens enviadas diretamente pelo ministro. Os personagens são Airton Vieira, juiz instrutor lotado no gabinete de Moraes no Supremo; Marco Antônio Vargas, juiz auxiliar de Moraes quando o ministro presidiu o TSE; e Eduardo Tagliaferro, à época chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, um dos muitos órgãos da superestrutura estatal apelidada de “Ministério da Verdade”.

Vieira age como o transmissor das vontades de Moraes, que cabe a Tagliaferro executar. Era a AEED que monitorava os alvos das investigações e produzia relatórios que, depois, embasavam decisões de Moraes nos inquéritos do STF – relatórios esses que soavam “espontâneos”, mas que as mensagens demonstram ser produzidos sob medida para levar a determinadas conclusões, indicando que, no fim das contas, as decisões já estavam tomadas e Moraes precisaria apenas de um papel que as justificasse.

O ministro Alexandre de Moraes, em vez de recuar diante da revelação dos abuso por ele cometidoss, dobrou a aposta, e voltou atacar as redes sociais e defender a regulamentação das plataformas em um seminário nesta quarta-feira (14) em Brasília. Ao lado dos colegas Flávio Dino e Carmem Lúcia, Moraes alegou que não existe “qualquer atividade com tamanho impacto e que não tem regulamentação” ao voltar a defender o controle sobre as redes sociais.

“Não é possível que as plataformas se achem enviadas de Deus e acima de qualquer regulamentação. […] Qualquer atividade de impacto social, levaria à imediata necessidade de regulamentação, que só não aconteceu ainda, no mundo todo, por abuso do poder econômico e verdadeira coação feita em relação a parlamentares do mundo”, disse Moraes.

Nesta quarta-feira (14), parlamentares anunciaram um novo pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O protocolo do documento está previsto para ocorrer no dia 9 de setembro.

Fonte: Gazeta do Povo

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