Desde os anos 60, a marca Harley-Davidson é sinônimo de liberdade individual, patriotismo e um certo estilo de vida rebelde. Um imaginário que passa longe de questões políticas e sociais – tampouco das causas identitárias da chamada cultura woke.
Mas acredite: nos últimos 15 anos, esse símbolo norte-americano de independência se entregou à agenda progressista e passou por um processo de adoção de inúmeras iniciativas de DEI (diversidade, equidade e inclusão).
Aos poucos, a fabricante de motocicletas implantou cotas de contratação, treinamentos “conscientes” e metas para ampliar os gastos com fornecedores operados por “grupos minoritários”.
O problema é que a iniciativa progressista acabou gerando grandes prejuízos. Em nome da sobrevivência no mercado, a marca tradicional teve que volar a colocar os pés no mundo real.
Fenômenos semelhantes, de prejuízos causados por adesão ao identitarismo woke, estão afetando outras grande empresas do planeta, como é o caso por exemplo da Disney, gigante do ramo do entretenimento, que em sofrido prejuízos em série nas bilheterias de suas produções mais recente, que, entre outras coisas, adulteram o roteiro de clássicos dos contos de fadas, para adaptá-los ao gosto de minorias ressentidas.