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Redes próprias - O novo esquema da ditadura
Política Nacional
Publicado em 02/09/2024

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) está prestes a lançar uma licitação para a contratação de um novo serviço de troca de mensagens por celular. A informação foi divulgada pela revista Veja.

De acordo com a reportagem, o presidente da agência, Ricardo Capelli, sinalizou que o sistema será similar ao WhatsApp, mas com foco exclusivo em uso corporativo e restrito, pelo menos inicialmente, aos servidores da agência.

O novo serviço, além de ser um projeto piloto, pode vir a ser implementado futuramente em outros órgãos federais. A ideia é que essa plataforma funcione como uma alternativa segura e nacional para a comunicação dentro do governo, em um contexto onde a segurança das informações se tornou uma preocupação central.

O desenvolvimento desse serviço surge em meio ao conflito entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a rede social X/Twitter, de propriedade do bilionário Elon Musk.

A recente derrubada do X/Twitter no Brasil, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, por conta do não cumprimento de ordens judiciais, coloca ainda mais em evidência a necessidade de soluções nacionais para a comunicação digital.

A proposta de criar uma plataforma própria de mensagens, no entanto, não é uma resposta imediata a esse impasse. Capelli relembra episódios anteriores, como a espionagem sofrida por autoridades do governo brasileiro, incluindo a então presidente Dilma Rousseff, por parte da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos.

Esses eventos, que envolveram grampos em números de telefone, reforçam a importância de um sistema que garanta a privacidade e a segurança das comunicações governamentais.

Mais de dez empresas brasileiras já manifestaram interesse em desenvolver a plataforma, segundo Capelli. Ele alega que a criação de um sistema de mensagens inteiramente brasileiro não é uma questão de paranoia ou teoria da conspiração, mas uma necessidade real, dado o histórico de quebras de sigilo em comunicações.

Fonte: Conexão Política

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