Por Rodrigo Constantino/Gazeta do Povo
O mais recente caso que abalou o mundo do entretenimento foi o de Sean "Diddy" Combs, que eu ainda chamo de Puff Daddy.
O procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York acusa Diddy de abusar, ameaçar e forçar mulheres e outras pessoas para satisfazer seu desejo sexual, proteger sua reputação e esconder sua conduta.
De acordo com a imprensa americana, a defesa de Diddy ofereceu US$ 50 milhões em fiança para que ele esperasse o julgamento em liberdade.
Mas a Justiça decidiu que Diddy ficará preso até o julgamento por considerar seu histórico de comportamento e uso de drogas e o risco de que o rapper pudesse intimidar testemunhas.
A decisão da Justiça por manter a prisão preventiva também diz que Diddy é um perigo para a segurança da comunidade.
Em essência, o abuso de homens poderosos é fruto de uma revolta contra o cristianismo. E quem quer condená-los não terá muita alternativa além de utilizar o legado cristão para fazê-lo
A acusação afirma que o empresário cometeu abuso verbal, emocional, físico e sexual contra mulheres e outras vítimas. Segundo a acusação, Diddy manipulava mulheres para que elas participassem em atividades sexuais altamente orquestradas da qual participavam trabalhadores sexuais homens.
Segundo a acusação, Diddy teria, desde 2009, cometido vários atos de violência física contra mulheres.
Em março de 2024, uma busca realizada nas casas de Diddy em Miami e Los Angeles achou suprimentos que seriam usados nos "freak offs", as orgias que promovia, incluindo drogas e mais de mil garrafas de óleo de bebê e de lubrificante.
Nas mesmas buscas foram encontradas armas e munição, incluindo três fuzis AR-15 com os números de série apagados.