A decisão do governo Lula de proibir o uso de celulares em escolas é vista como um acerto por profissionais da educação e da saúde ouvidos, e também por representantes da direita.
O uso indiscriminado de smarthphones colocam crianças e adolescentes em riscos, que incluem o acesso a conteúdo inadequado e problemas cognitivos originados pelo excesso de tempo em frente às telas.
Apesar da aceitação social, a iniciativa do Ministério da Educação ainda deve enfrentar o trâmite moroso do Congresso Nacional.
O ministro da Educação, Camilo Santana, já anunciou a apresentação de um projeto de lei para proibir o uso de celulares em escolas públicas e particulares, prevista para este mês de outubro. A medida faz parte de uma série de ações do governo Lula em comemoração ao Dia das Crianças.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), presidente da Comissão de Educação (CE) da Câmara dos Deputados, já sinalizou apoio ao tema. Na última quarta-feira, ele colocou em pauta um projeto de lei com termos semelhantes aos citados por Camilo Santana.
Durante a discussão, o apoio dos membros da CE contra o uso de celular nas escolas foi unânime. A votação, no entanto, foi adiada para a próxima sessão, que ainda não tem data definida.
Após passar pela Comissão de Educação, o projeto deverá ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça, sem necessidade de ir ao plenário da Câmara, antes de seguir para apreciação no Senado Federal.
Fonte: Gazeta do Povo