Após semanas aventado a possibilidade de voltar com o horário de verão neste ano, o governo decidiu não adotar a medida para 2024.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o sistema de adiantamento de uma hora nos relógios não será "imprescindível" para dar fôlego ao fornecimento de energia em um dos períodos mais secos do país. Para o ano que vem, o horário de verão ainda será avaliado, disse ele.
"Hoje chegamos a conclusão que não há necessidade do horário de verão para este período, este verão. Temos a segurança energética assegurada, ainda modesto, de restabelecimento da nossa condição hídrica. Temos condições depois do verão de avaliar esta política para 2025", anunciou o ministro nesta terça-feira.
Silveira reforçou que a decisão foi técnica, e não política, e que não haverá problema de geração de energia e nem de abastecimento.
O horário de verão estava suspenso desde 2019, após estudos Ministério de Minas e Energia, à época, concluírem que o mecanismo não reduzia o consumo de energia.
Constatou-se que os consumidores mudaram seus hábitos de consumo, passando a usar mais ar-condicionado, ventilador e iluminação com o dia mais longo. Com isso, não havia economia de energia significativa - às vezes, o consumo até aumentava.
Fonte: Gazeta do Povo