"Uma característica da ascensão da extrema direita é a sua coordenação em nível global, com diferentes grupos em vários países trocando estratégias” – é o que acaba de afirmar um grupo que inclui forças políticas de vários países, dedicado a trocar estratégias, em uma demonstração da coordenação da esquerda em nível internacional.
Esse trecho que encarna perfeitamente o “acuse-os do que você faz” é parte de um longo comunicado do Foro de São Paulo, datado de 29 de setembro e, sabe-se lá por que motivos, divulgado apenas no último dia 16.
O texto é assinado pelo Grupo de Trabalho da entidade, que inclui diversos partidos e movimentos políticos da esquerda latino-americana – as legendas brasileiras que fazem parte do GT são o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Comunista do Brasil (PcdoB).
Com aquela linguagem simplista, maniqueísta e repleta de rótulos que caracteriza os textos da esquerda, o comunicado reforça o compromisso do Foro de São Paulo com o lado errado da história e sua solidariedade com quem não a merece – como ditadores, bandidos e terroristas em geral.
Não poderia deixar de faltar a referência à fraude eleitoral perpetrada pelo ditador Nicolás Maduro em julho deste ano, com um reconhecimento da “vitória” chavista: “converte-se em imperativo para nossas forças políticas fazer um chamado ao respeito à institucionalidade democrática da Venezuela e à autodeterminação do povo venezuelano em relação aos resultados eleitorais que deram a vitória ao presidente Maduro”, diz o texto, que ainda se refere a um “trabalho conjunto das forças de extrema direita para atacar os resultados da eleição presidencial venezuelana e a vitória do presidente Nicolás Maduro."
Fonte: Gazeta do Povo