Por Rodrigo Oliveira
Aprendi com David Hume que basta um exemplo contrário para refutar as generalizações apressadas.
Por isso, pergunto: falido para quem?
Para mim, o casamento me proporciona as maiores felicidades — por favor, não confunda felicidade com alegrias efêmeras.
Sou outra pessoa em todos os aspectos: emocional, profissional, intelectual, espiritual.
No caso da afirmação de que o casamento é uma “instituição falida”, constatação típica de uma sociedade que se esfarela em diversas dimensões, e não por acaso no dos relacionamentos, não há nada que se possa concluir, exceto a imaturidade do casal para lidar com as próprias frustrações.
Aliás, não tem sido a incapacidade de lidar com as frustrações um dos males do século XXI?
Se você casa acreditando que não irá se frustrar em nada, sinto muito, em termos emocionais, você anda de quatro, baba e fala “gugu dadá”.