Nunca passou pela cabeça de Stalin, nem muito menos de figuras como Che Guevara, apoiar movimentos ligados a gays ou negros que se sentem oprimidos pelo contexto social.
No início desses moviementos radicais de esquerda houve mesmo uma perseguição a esses grupos, cujos integrandes eram tratados como cidadão fracos, de segunda categoria, e despreparados para a luta revolucionária.
Na China de hoje, por exemplo, existe um programa governamental nas escolas para reforças a virilidade dos garotos, que embora tenham as suas liberades suprimidas, são peças importantes no jogo geopolítico de força e de poder. Os gays, definitivamente, não são figuras bem vistas pelo Partido Comunista Chinês.
Hoje, no entanto, parte da esquerda mundial está aderindo ao chamado comunoglobalismo, um monstrengo ideológico que reúne no mesmo saco o radicalismo da esquerda, que ataca as liberdades individuais, e a decadente cultura woke, que é baseada no identitarismo niilista, que elimina os papéis sociais tradicionais, e é respaldada pelo protecionismo estatal às minorias.
O máximo que a tal cultura woke conseguiu até agora na prática, foi transformar seres humanos em geleia. Tem adultos usando fraldas achando que ainda são bebês, gente se sentindo cachorro e mudando a aparência para parecer um canino, mulheres usando barba e homens que juram ser capazes de engravidar e de menstruar.
Ou seja, o que para nós, os seres humanos normais segundo os padrões ancestrais aceitos durante milênios, não passa de um grande e perigosos hospício, é o o paraíso dos wokes.
Velhos grupos de extrema-esquerda do país, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a CUT (Central Única dos Trabalhadores), estão incorporando pautas de movimentos identitários para modernizar seu discurso e atrair a juventude.
Temas como feminismo, racismo e diversidade, que até o começo da década de 2010 raramente eram focos desses grupos, estão ganhando cada vez mais força tanto em seus posicionamentos oficiais como em suas estruturas.
A CUT criou no fim de outubro uma Secretaria Nacional LGBTQIA+.
"A partir de agora, a representatividade da comunidade LGBTQIA+ no mundo do trabalho se torna política definitiva da Central", diz o texto de divulgação da novidade no site do grupo.
A secretaria será comandada por Walmir Siqueira, que já era coordenador do Coletivo LGBTQIA+ da CUT.