Por Roberto Motta
É impossível ser cristão e comunista.
Quem acha que isso é possível não faz ideia do que seja cristianismo ou desconhece as ideias e a história do comunismo - ou as duas coisas juntas.
Comunismo é uma religião secular e materialista, que ignora a transcendência e promete o paraíso na terra em troca de submissão absoluta a um grande líder e da desumanização completa do indivíduo, cuja vida e liberdade só existem por concessão do Estado.
Nunca houve um regime comunista que não fosse uma ditadura feroz.
Nunca houve um regime comunista que permitisse liberdade religiosa.
Cristãos que afagam, apoiam ou abraçam o comunismo estão em contradição com os elementos essenciais de sua fé.
A realidade do comunismo foi explicada pelo Papa São João Paulo II, na Encíclica Centesimus Annus:
“Metade do continente [europeu] caiu sob o domínio da ditadura comunista, enquanto a outra metade se organizava para se defender contra tal perigo.
Muitos povos perdem o poder de dispor de si próprios, veem-se encerrados nos limites sufocantes de um império, enquanto se procura destruir a sua memória histórica e a raiz secular da sua cultura.
Multidões enormes são forçadas a abandonar a sua terra e violentamente deportadas"