Por Rodrigo Oliveira
Não, não quero saber dos seus feitos grandiosos, mas das pequenas atitudes. Você valoriza quem tem de ser valorizado?
Você se esforça para compreender a si mesmo e as suas circunstâncias?
Você faz bom uso dos meios que tem acesso?
Você realmente se importa com a sociedade em que vive?
Você se importa com a educação?
Você se sente indignado com a precarização da sua própria vida?
Ou você quer somente continuar vivendo como se fosse um bicho que se satisfaz com os prazeres mais fáceis?
Sem pensar em nada e se alimentando diariamente de entretenimento barato, fofoca e inveja?
Será que o vazio que você sente não é o buraco que você mesmo cavou?
Será que o desespero de domingo não é o vácuo que você mesmo criou?
Será que a apatia, o tédio e a preguiça não são vícios que você mesmo se “esforçou” para ter?
O sofrimento, muitas vezes, é uma escolha. É como se o sujeito lambesse todo da a sua própria ferida e depois reclamasse das chagas que não se cicatrizam.
Pergunto novamente: O que você tem feito para sair do buraco existencial no qual se encontra?