Poucos ainda não perceberam que a liberdade de expressão está sob ameaça em vários países, inclusive naqueles que têm a tradição de respeitos pelos direitos dos seus cidadãos.
Nos EUA, por exemplo, a famigerada cultura woke, que supostamente teria como objetivos promover a igualdade, acabou gerando a aberração da ditadura do politicamene correto, condenando e perseguindo através de seus adepos, qualquer manifestação feita em uma linha mais conservadora.
Essa praga verdadeira prga da cultura woke se espalhou pelo mundo ocidental e fez os seus ninhos principalmene nas universidades, de onde espalha as suas distopias que aprisonam e conduzem para o abismo as mentes mais fracas de tanto de estudantes quanto de professores.
Aos poucos os defensores da liberdade começam a acordar e perceber a dimensão do desastre que isso está provocando na organização das sociedades, e algumas instituições já começam a reagir, chamando de volta para os limites da realidade aquilo que se perdeu em delírio progressista.
A avalanche de cancelamentos e linchamentos virtuais promovida por esses grupos ideologicamente compromeidos esá com os dias contados, pelo menos nas faculdades de direito americanas.
A partir desta segunda-feira (5) as faculdades de direito nos EUA terão que proteger explicitamente o direito à liberdade de expressão de professores, estudantes e funcionários para poder obter o reconhecimento formal da American Bar Association (ABA), a ordem dos advogados dos EUA.
A ABA, que regula a educação jurídica e a admissão à advocacia nos Estados Unidos, aprovou hoje uma nova regra que exige que as faculdades de direito tenham “políticas escritas que incentivem e apoiem a livre expressão de ideias”.
Segundo a entidade, as políticas devem respeitar a “diversidade de opiniões”, mesmo que sejam controversas ou impopulares, e garantir o “debate robusto, as manifestações ou os protestos”, bem como devem proibir atividades “perturbadoras que prejudiquem a livre expressão ou interfiram substancialmente nas funções ou atividades da faculdade de direito”.
A nova norma foi aprovada pela Câmara dos Delegados da ABA, órgão responsável por formular as políticas da entidade, durante sua reunião em Louisville, cidade localizada no estado americano do Kentucky. A nova regra, no entanto, permite também que as faculdades de direito restrinjam a “expressão que viole a lei” como o discurso difamatório, ameaças, assédio, ou o discurso que “invada injustificadamente a privacidade ou a confidencialidade”.
As regras para que uma faculdade de direito fosse reconhecida pela ABA já exigiam o direito à liberdade acadêmica dos professores, portanto, elas foram expandidas nesta segunda para garantir o mesmo direito para toda a comunidade acadêmica.
Segundo informações da agência Reuters, a nova norma já havia sido aprovada pelo Conselho da Seção de Educação Jurídica e Admissão ao Exame da Ordem da ABA em novembro, mas só nesta segunda, com a aprovação do Câmara dos Delegados, que ela foi confirmada oficialmente como exigência para o reconhecimento das faculdades.