Por Rodrigo Oliveira
"A Fábrica de Cretinos Digitais: Os perigos das telas para nossas crianças", do neurocientista francês Michel Desmurget, editado pela, demonstra como as telas têm causado impactos negativos profundos no desenvolvimento das crianças e adolescentes.
Com base em pesquisas científicas, Desmurget descreve como o tempo excessivo em frente às telas está associado à queda nos níveis de aprendizado, dificuldades de atenção, problemas de socialização e até impactos na saúde mental.
Ele defende que, ao contrário da ideia de que a tecnologia torna as crianças mais inteligentes, o excesso de exposição pode criar uma geração menos preparada intelectualmente. As pesquisas recentes, aliás, apontam que esta é a primeira geração em que os filhos têm o QI menor que os pais.
O hábito de ler desenvolve habilidades como concentração, empatia e a capacidade de fazer análises mais críticas da realidade. É um antídoto ao perverso impacto do consumo passivo de conteúdos digitais.
Por fim, deixo a seguinte questão: até quando os pais serão coniventes com a degradação dos próprios filhos, deixando-os tomar como modelo de vida subcelebridades que jamais deveriam ter a influência que têm?